Reprogramando...
2007/05/08
2006/08/19
gentileza, por favor.
Sempre acreditei que o mundo padecia por causa da ignorância. E a educação poderia salvar o homem de si mesmo. Mas nem conhecimento nem inteligência têm esse poder.
Descobrimos o fogo. E queimamos florestas. Inventamos a roda. E atropelamos pessoas. Criamos a pólvora. E fuzilamos inocentes. Desenvolvemos a internet. E silenciamos nossa distância no teclado solitário.
O mundo seria melhor com um pouco de gentileza em nosso cotidiano. Bastariam algumas palavras mágicas como 'por favor', 'desculpa' e 'obrigado'. E em cada ato houvesse um gesto de carinho. E em todo encontro, um sorriso.
E viveriamos o Amor. E não saberíamos explicar. Nem precisaríamos dizer um ao outro.
Sempre acreditei que o mundo padecia por causa da ignorância. E a educação poderia salvar o homem de si mesmo. Mas nem conhecimento nem inteligência têm esse poder.
Descobrimos o fogo. E queimamos florestas. Inventamos a roda. E atropelamos pessoas. Criamos a pólvora. E fuzilamos inocentes. Desenvolvemos a internet. E silenciamos nossa distância no teclado solitário.
O mundo seria melhor com um pouco de gentileza em nosso cotidiano. Bastariam algumas palavras mágicas como 'por favor', 'desculpa' e 'obrigado'. E em cada ato houvesse um gesto de carinho. E em todo encontro, um sorriso.
E viveriamos o Amor. E não saberíamos explicar. Nem precisaríamos dizer um ao outro.
2006/08/12
arroz versão 2.0
Tentei, fiz e consegui. Meu arroz agora é livre, leve e solto. Após vasta pesquisa culinária e dicas de especialistas na arte do arroz soltinho, hoje, a mesa ficou completa. Sinto-me satisfeito com o preparo e com o resultado. Agora, falta-me pouco para me tornar o chef das comidas simples e saborosas.
Tentei, fiz e consegui. Meu arroz agora é livre, leve e solto. Após vasta pesquisa culinária e dicas de especialistas na arte do arroz soltinho, hoje, a mesa ficou completa. Sinto-me satisfeito com o preparo e com o resultado. Agora, falta-me pouco para me tornar o chef das comidas simples e saborosas.
2006/07/25
fumaça na telinha
Entre um zap e outro, vejo uma nuvem como um fantasma. Cof, cof, cof. A cena de Páginas da Vida tratava de assuntos triviais. Pudera. Como sempre. Mas, o que impressionava era o sugestionamento do cigarro. A atriz não pitava, mas insistentemente balançava o seu cigarro no cinzeiro. Pela fumaça parecia até um incenso. Mas, nada zen. Tudo trash. Merchandising porco. Não aguentei e mudei de canal. Plim-plim.
Entre um zap e outro, vejo uma nuvem como um fantasma. Cof, cof, cof. A cena de Páginas da Vida tratava de assuntos triviais. Pudera. Como sempre. Mas, o que impressionava era o sugestionamento do cigarro. A atriz não pitava, mas insistentemente balançava o seu cigarro no cinzeiro. Pela fumaça parecia até um incenso. Mas, nada zen. Tudo trash. Merchandising porco. Não aguentei e mudei de canal. Plim-plim.
2006/07/22
simples e difícil
Por que o simples é tão difícil? Sempre me faço essa pergunta quando invento de preparar o arroz. Nunca fica soltinho igual ao dos comerciais. Ou parecido com aquele que a mãe de um amigo sabe fazer tão bem.
Há três coisas simples que até hoje não aprendi fazer: arroz, feijão e lavar louça. Parece ser o mínimo necessário para sobrevivência numa cozinha. Mas, o paradoxo está justamente nisso. De resto, aprendi a fazer muita coisa. Do ovo frito ao churrasco, do miojo à lasanha, do pão caseiro ao croissant.
Mas, meu arroz fica tipo "unidos venceremos". Meu feijão, sem gosto e sem graça. E a louça, quase limpa.
Um dia a gente aprende. É... Assim muitas tentativas e erros... Ou talvez a gente só continue tentando... e nunca aprenda...
Por que o simples é tão difícil? Sempre me faço essa pergunta quando invento de preparar o arroz. Nunca fica soltinho igual ao dos comerciais. Ou parecido com aquele que a mãe de um amigo sabe fazer tão bem.
Há três coisas simples que até hoje não aprendi fazer: arroz, feijão e lavar louça. Parece ser o mínimo necessário para sobrevivência numa cozinha. Mas, o paradoxo está justamente nisso. De resto, aprendi a fazer muita coisa. Do ovo frito ao churrasco, do miojo à lasanha, do pão caseiro ao croissant.
Mas, meu arroz fica tipo "unidos venceremos". Meu feijão, sem gosto e sem graça. E a louça, quase limpa.
Um dia a gente aprende. É... Assim muitas tentativas e erros... Ou talvez a gente só continue tentando... e nunca aprenda...
2006/07/20
quarto frio
Nada melhor do que acordar com a luz da manhã. Entretanto, o sol não fica parado. E de tarde, ele caminha do outro lado.
No inverno, tenho a sensação que meu quarto é um refrigerador. E o meu pé frio é sinal de azar. Mas, não é nada disso.
E se a noite congela os sentidos, um cobertor de ouvido sempre me faz sonhar.
Nada melhor do que acordar com a luz da manhã. Entretanto, o sol não fica parado. E de tarde, ele caminha do outro lado.
No inverno, tenho a sensação que meu quarto é um refrigerador. E o meu pé frio é sinal de azar. Mas, não é nada disso.
E se a noite congela os sentidos, um cobertor de ouvido sempre me faz sonhar.
2006/07/17
Invenção Amiga*
Eu projeto uma invenção
em que minha placa-mãe se reconheça,
todas as placas mães se reconheçam,
e que plugue para dois barramentos.
Navego por um site
que linka em muitos portais.
Se não me vêem, eu vejo
e saúdo usuários online.
Eu distribuo um hoax
como quem bloga ou orkurte.
No jeito mais digital
dois solitários se procuram.
Meu e-mail, nossos e-mails
formam um só spam.
Aprendi novos emoticons
e tornei outros mais criativos.
Eu projeto uma invenção
que possa humanizar os homens
e entreter as crianças.
*Paródia do poema 'Canção Amiga' de Carlos Drummond de Andrade.