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DIGITO

2005/03/15

ambiente físico

Mudei de empresa e função. Mas não de negócio. Do regional para o nacional. De programador para analista.

Trabalho em um Centro Empresarial. Com catraca biométrica e câmeras nos espiando por todos os lados. Às vezes, sinto-me num reality show. Um aprendiz. O estacionamento é amplo. Mas, com os guardadores e lavadores de carros em cada ponto. Há também um shopping próximo para passear no horário de almoço. Vitrines para ver. Objetos para cobiçar. Pessoas com quem se esbarrar.

O escritório é pequeno. E por isso, já fiz grandes amizades. São pessoas de fino trato. Inteligentes, criativas e divertidíssimas. E permanece aquele mesmo lema: "a gente ganha pouco, mas se diverte".

Minha mesa é larga. E os manuais e os relatórios se espalham indolentemente. O horizonte se expande na tela de 17" do monitor. Os dedos ora massageam o teclado, ora bolinam o scroll do mouse.

Agora, há sempre café no bule. Mas, eu prefiro meu five o'clock tea, pontualmente.

O uniforme é obrigatório. Com gravata a sua escolha. De segunda a quinta, porque sexta-feira é cool day (e ninguém é de ferro). Não assinamos nem batemos ponto. Temos horário para chegar e para almoçar. Mas, nunca hora para sair...

Em suma, emprego-rapadura: "é doce, mas não é mole, não!".